Nós por elas o ano todo

Por Dimitrius Oliveira, Presidente da Atento na América do Sul.

“Eu vejo muitas mulheres lutando e muitos homens mais conscientes também. Há uma mudança, por mais que seja imperceptível para alguns,” afirmou Maria da Penha, em entrevista ao HuffPost Brasil. É chocante que hoje, após a criação da Lei nº 11.340 que leva seu nome e estipula punição adequada para coibir atos de violência doméstica contra a mulher, ainda precisemos discutir o papel dos atores periféricos nessa jornada em defesa à vida.

Eu também tenho esta percepção. Líderes e influenciadores de diversos segmentos estão, cada vez mais, sensíveis à necessidade de ampliar a proteção e inclusão de grupos minoritários nos negócios. E na Atento não é diferente. No Brasil, somos uma das maiores empregadoras do país e, neste ano, registramos 70% de colaboradoras mulheres, sendo também 57% delas em cargos de liderança.

Os números são expressivos e motivo de muito orgulho para nós, mas não chegamos a este patamar de forma orgânica. Os resultados são acima do mercado de trabalho – de acordo com dados levantados pelo G1, com uma média de 44% de funcionárias e apenas 38% de mulheres na liderança – e reflexo de políticas internas que se tornaram intrínsecas ao nosso cotidiano.

Aqui, por exemplo, acreditamos que não reconhecer a violência de gênero afeta a mente, o corpo e o cotidiano das mulheres ao nosso redor e, além do mais, significa ser conivente com essa agressão. Uma empresa que não oferece nenhum tipo de apoio para mulheres que foram expostas à violência ou que não reconhece a necessidade de inclusão e equiparação desse público, dificilmente conseguirá protegê-las ou incluí-las em um nível maior de equidade.

É preciso dar oportunidade para que todos, independente de gênero, se desenvolvam. Mas, no caso de mulheres, também é necessário orientá-las sobre como agir em situações de assédio e realizar campanhas para esclarecer sobre o ciclo de violência que pode cercá-las.

Acreditando na equidade, buscamos o acolhimento e reconhecimento das mulheres como parte da transformação cultural. Por isso, na Atento, temos ações contínuas como o Canal Dona Lila, criado para acolher e apoiar qualquer colaboradora em situação de violência doméstica, e o Programa Mamãe Nota 10, que provê a assistência de qualidade para gestantes, incluindo palestras, kits com vitaminas e itens que complementam o enxoval do bebê.

Também realizamos uma série de ações que promovem a disseminação de conteúdo e o debate sobre o tema, entre todos os nossos públicos, com o apoio de grupos internos de Aliados. Contamos com um específico para o tema de Gênero, que busca expandir a consciência sobre a equidade dentro da nossa companhia, trazendo mais visibilidade ao tema. E, aberto a todos os colaboradores, temos as DNA Talks, rodas virtuais de conversa que procuram sempre trazer os mais variados assuntos, sem barreiras.

No entanto, sabemos que é fundamental ir além. As ações precisam ser amplas, contínuas e efetivas. Eles e elas por elas, sempre!

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